segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Will e Harper


Will e Harper é um documentário da Netflix que fala sobre amizade, vínculos e sobre como, quando eles são fortes, eles se adaptam e até se fortalecem nas mudanças. Peguei a indicação do filme no Instagram da jornalista Cris Guerra que escreveu “Que coisa mais linda. Por favor, assista.”

O documentário mostra os 16 dias de viagem de carro pelo Estados Unidos de Will (Will Ferrell) e Harper (Harper Steele), amigos de mais de 30 anos e que trabalharam juntos no Saturday Night Lives. Harper foi roteirista e ex-chefe de redação do programa no qual Will atuou e ganhou fama.

Ela foi, por mais de 60 anos, Andrew Steele. E transicionou em 2022, em seguida à pandemia. Seus amigos não faziam ideia desta transformação, por isto, ela decidiu contar a cada um por meio de um email. Quando Will o recebeu, acolheu de imediato. Mas tinha muitas perguntas. A principal era: “Tá. E como a gente parte daqui?” Harper também tinha dúvidas sobre como ficaria aquela longa amizade depois de sua mudança.

Resolveram fazer uma viagem para esclarecerem tais pontos. E também para visitar lugares nos quais já tinham estado outras vezes. Os amigos sempre gostaram de “bares sebosos e cervejas ruins”. Harper frequentemente viajava pelo interior dos Estados Unidos e queria descobrir: “A minha transição vai mudar a forma como transito neste país?”

Mais, não vou contar. É importante que vejam. Por diversas vezes, emocionei-me. Acolhimento é transformador. Amizade é fundamental. Talvez, seja a relação que mais preserve o amor incondicional de que tanto se fala. Não à toa a música tema do filme tem como refrão “Amizade é amizade, é amizade até o fim”. Este tipo de relação toca, muitas vezes, mais que uma história de amor. 

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