Baseado na história real de Diana Nyad (Annette Bening), o filme mostra a trajetória da atleta, que nadou de Cuba até a Flórida aos 64 anos de idade, em mar aberto, numa cruzada de 177 Km, que durou 52 horas e 54 minutos dentro da água. Parece sobre-humano. E, se não chega a ser, é para bem poucos.
Quando Diana decidiu tentar a travessia, havia 16 milhões de pessoas no mundo que nadavam em águas abertas. 116 delas nadaram por mais de 24 horas seguidas. E o feito de superar 48 horas só havia sido alcançado por 12 pessoas na história.
O que ela alcançou já seria uma rara conquista aos 20 anos de idade, mas ela fez aos 64. E não na primeira tentativa. Foi na quinta. Ela simplesmente não desistiu. E olha que teve motivos para isto. O desgaste físico, as dificuldades e os perigos são bem pontuados no filme. Tem hora que dá vontade de entrar lá e falar com ela: “Chega. Você já fez muito. Você não precisa disso”. Mas a narrativa nos mostra que ela precisava. E, ela chega a pontuar para sua treinadora e grande amiga (Jodie Foster): “Você tem que ficar em paz com a possibilidade da minha morte”. Ela preferia correr todos os riscos a não completar a travessia,
Nyad é uma heroína da vida real cujos superpoderes são foco, disciplina e obstinação, além da capacidade de montar um bom time. Ao conquistar a façanha a que se propôs, Diana deixou três recados para o público que a esperava na praia: Nunca desistam; nunca somos velhos demais para realizar sonhos; e, que, apesar daquela travessia parecer um esporte solitário, não somos nada sem uma equipe. Como tudo na vida, não estamos sozinhos nas nossas realizações. E uma conquista sempre envolve mais de um. Que bom que é assim.
Nota de 01 a 10?
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