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sábado, 17 de abril de 2010

Soul Kitchen

Saí para assistir "Vidas que se cruzam". Por problemas no cinema do shopping, acabei assistindo "Soul Kitchen" no Savassi Cineclube. Apesar de não ter visto o primeiro, foi uma troca prazerosa, já que Soul Kitchen é o filme ideal para um sábado à noite: leve, engraçado, despretensioso. Além disso, ouvimos boa música. Foi interessante conviver com um personagem tão diferente de mim. Zinos, o dono do restaurante que dá nome ao filme, está cheio de problemas e é capaz de sair para dançar como se não fosse com ele. Ele é desorganizado, desleixado e não tem nenhum tipo de planejamento gerencial. Aliás, nem mesmo cozinha bem! É sempre bom lembrar que não precisamos levar tudo tão a sério. Teve uma hora que fiquei com vontade de entrar no restaurante e passar o resto da minha noite de sábado lá.

3 comentários:

  1. Branca,
    Sexta fui ver As melhores coisas do mundo, também meio por acaso. Gostei muito. É sobre adolescentes. Mas talvez não seja muito diferente de Chega de Saudades, filme sobre a terceira idade da mesma diretora, que só conheço pela sua crítica. No filme, senti que entrei num mundo totalmente estranho para mim. Mas com o tempo, conforme vamos entrando em camadas mais profundas dos personagens, a estranheza vai desaparecendo, como se passada a superfície não houvesse muita diferença entre adolescentes, adultos, velhos, e suas diversas tribos. Além disso, é muito bom ver em tão pouco tempo, condensando em uma sessão de cinema, a evolução do personagem principal, que fica bem clara nas três execuções da música Something.
    Um abraço,
    Roberto

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  2. Roberto,

    Só pela sua descrição, fiquei com muita vontade de assistir a este filme. Inclusive, mesmo sem tê-lo visto (ainda), vou incluí-lo nas minhas dicas.
    Um abraço!

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  3. Roberto,

    Assisti ao filme e a comparação com Chega de Saudade é uma reflexão interessante. Realmente, no fundo, estamos todos buscando a mesma coisa. E, nessa busca, é que há vida. A diferença é que, no mundo de Mano, há muita ansiedade, muito sonho e muito o que viver. Já em Chega de Saudade, há muita lembrança, não há pressa e os sonhos já se tornaram menos ambiciosos.

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